Sejam bem-vindos!!!!!

Textos.



Esta página é reservada à apresentação de bons textos, que possam ser utilizados em sala de aula, ou mesmo (em alguns casos) que possam ser compensadores apenas pela apreciação da boa literatura.
É também um espaço para a apresentação de textos dos alunos, pois aqui espera-se que eles se manifestem com idéias, criatividade, comentários, etc., promovendo assim uma troca de informações ou vivências com os leitores deste Blog. Adverte-se ainda que os textos dos alunos, depois de selecionados, serão apresentados como foram produzidos originalmente, ou seja, sem correções minuciosas.

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- 01.
O conto O arquivo, de Victor Giudice, foi  publicado no livro "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século". 
Convém advertir que "qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência", especialmente quando se trata da realidade educacional e, em especial, da função de professor do ensino público atual.
- Postado por Virgínia.
O arquivo
Victor Giudice

No fim de um ano de trabalho, joão obteve uma redução de quinze por cento em seus vencimentos.
joão era moço. Aquele era seu primeiro emprego. Não se mostrou orgulhoso, embora tenha sido um dos poucos contemplados. Afinal, esforçara-se. Não tivera uma só falta ou atraso. Limitou-se a sorrir, a agradecer ao chefe.
No dia seguinte, mudou-se para um quarto mais distante do centro da cidade. Com o salário reduzido, podia pagar um aluguel menor.
Passou a tomar duas conduções para chegar ao trabalho. No entanto, estava satisfeito. Acordava mais cedo, e isto parecia aumentar-lhe a disposição.
Dois anos mais tarde, veio outra recompensa.
O chefe chamou-o e lhe comunicou um período excelente. A redução foi um pouco maior: dezessete por cento.
Novos sorrisos, novos agradecimentos, nova mudança.
Agora joão acordava às cinco da manhã. Esperava três conduções. Em compensação, comia menos. Ficou mais esbelto. Sua pele tornou-se menos rosada. O contentamento aumentou.
Prosseguia a luta.
Porém, nos quatro anos seguintes, nada de extraordinário aconteceu.
joão preocupava-se. Perdia o sono, envenenado em intrigas de colegas invejosos. Odiava-os. Torturava-se com a incompreensão do chefe. Mas não desistia. Passou a trabalhar mais duas horas diárias.
Uma tarde, quase ao fim do expediente, foi chamado ao escritório principal.
Respirou descompassado.
- Seu joão. Nossa firma tem uma grande dívida com o senhor.
joão baixou a cabeça em sinal de modéstia.
- Sabemos de todos os seus esforços. É nosso desejo dar-lhe uma prova substancial de nosso reconhecimento.
O coração parava.
- Além de uma redução de dezesseis por cento em seu ordenado, resolvemos, na reunião de ontem, rebaixá-lo de posto.
A revelação deslumbrou-o. Todos sorriam.
- De hoje em diante, o senhor passará a auxiliar de contabilidade, com menos cinco dias de férias. Contente?
Radiante, joão gaguejou alguma coisa ininteligível, cumprimentou a diretoria, voltou ao trabalho.
Nesta noite, joão não pensou em nada. Dormiu pacífico, no silêncio do subúrbio.
Mais uma vez, mudou-se. Finalmente, deixara de jantar. O almoço reduzira-se a um sanduíche. Emagrecia, sentia-se mais leve, mais ágil. Não havia necessidade de muita roupa. Eliminara certas despesas inúteis, lavadeira, pensão.
Chegava em casa às onze da noite, levantava-se às três da madrugada. Esfarelava-se num trem e dois ônibus para garantir meia hora de antecedência.
A vida foi passando, com novos prêmios.
Aos sessenta anos, o ordenado equivalia a dois por cento do inicial. O organismo acomodara-se à fome. Uma vez ou outra, saboreava alguma raiz das estradas. Dormia apenas quinze minutos. Não tinha mais problemas de moradia ou vestimenta. Vivia nos campos, entre árvores refrescantes, cobria-se com os farrapos de um lençol adquirido há muito tempo.
O corpo era um monte de rugas sorridentes.
Todos os dias, um caminhão anônimo transportava-o ao trabalho.
Quando completou quarenta anos de serviço, foi convocado pela chefia:
- Seu joão. O senhor acaba de ter seu salário eliminado. Não haverá mais férias. E sua função, a partir de amanhã, será a de limpador de nossos sanitários.
O crânio seco comprimiu-se. Do olho amarelado, escorreu um líquido tênue. A boca tremeu, mas nada disse. Sentia-se cansado. Enfim, atingira todos os objetivos. Tentou sorrir:
- Agradeço tudo que fizeram em meu benefício. Mas desejo requerer minha aposentadoria.
O chefe não compreendeu:
- Mas seu joão, logo agora que o senhor está desassalariado? Por quê? Dentro de alguns meses terá de pagar a taxa inicial para permanecer em nosso quadro. Desprezar tudo isto? Quarenta anos de convívio? O senhor ainda está forte. Que acha?
A emoção impediu qualquer resposta.
joão afastou-se. O lábio murcho se estendeu. A pele enrijeceu, ficou lisa. A estatura regrediu. A cabeça se fundiu ao corpo. As formas desumanizaram-se, planas, compactas. Nos lados havia duas arestas. Tornou-se cinzento.
joão transformou-se num arquivo de metal.
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- 02.
Postado por Virgínia.
Uma pergunta intrigante

Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração. "Vocês cresceram em um mundo difer ente, um mundo quase primitivo", o estudante disse alto e claro, de modo que todos em volta pudessem ouví-lo. E continuou:

- "Nós, os jovens de hoje, crescemos com televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e ...." (Numa pausa para tomar outro gole de cerveja).
O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a ladainha do estudante e disse:

- "Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós éramos jovens...
...Por isso nós as inventamos.
E você... O que está fazendo para a próxima geração?"
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- 03.

Postado por Virgínia.
10 Estratégias de Manipulação Midática - Acid
                 
O linguísta estadunidense Noam Chomsky elaborou uma lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia:
1 - A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais" (citação do texto ´Armas silenciosas para guerras tranquilas´).
2 - CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3 - A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários                                                                                                                                             que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4 - A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão não popular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5 - DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mas se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico, como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido crítico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos.
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover junto ao público a idéia de que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim , ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10 - CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

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- 04.
 Texto da aluna Poliana Cabral de Assis, 9º ano C, matutino. 
É um conto que se baseia em leituras dos contos de fadas tradicionais, o que o torna um intertexto interessante e criativo. Originou-se a partir de uma proposta de produção de texto teatral.

O sapatinho mágico
Cenário:
Uma cidadezinha calma, de ruas estreitas, ladrilhada com pedrinhas, cheia de casinhas humildes com duas portas e quatro janelas. No centro da cidade havia uma igrejinha simples, mas muito bonitinha, com uma imagem de Jesus Cristo pregado na cruz, bem no altar da igreja - na entrada tinha uma praça cheia de árvores, bancos em toda a praça (é na praça que se passa a história) e uma fonte no meio da praça.
Personagens:
Andrielly: uma jovem com a pele morena, cabelo castanho escuro, olhos castanhos claros, rosto de índia. Era moça humilde, de boa família, amava sua vida, paciente, calma, adorava animais, principalmente cachorros e cavalos.
Padre Carlos: um padre que vivia para ajudar seus fiéis, bom homem de princípios bíblicos, que era apaixonado por uma de suas fiéis: Maryna, mãe de Andrielly, conhecia a jovem desde criança. Era calmo, paciente, mas severo. Era homem humilde, moreno claro, alto, cabelos ruivos, meio gordinho.
Príncipe Danilo: um jovem principe que agora que seu pai está doente precisa achar uma noiva o mais rápido possível. De cor branca, olhos castanhos cor de mel, cabelos pretos, adorava passear em seu cavalo branco chamado Clero. Era paciente até demais, tinha pressa de se casar, era encantador, gentil com todas as jovens e com todas as pessoas de idade, romântico e leal.
Robert: era escudeiro do príncipe. Moreno, de cabelos castanhos, olhos castanhos escuros, forte, alto, nervoso, impaciente, imprevisível, leal e sincero. Era amigo do príncipe desde criança. Amava Clarice, irmã de Andrielly.
Clarice: uma jovem encantadora, quase as mesmas características de sua irmã morena, cabelos castanhos, os olhos castanhos escuros, mais nervosa que Andrielly, era meio amarga, pois tinha inveja da irmã.
A história: 
 O sapatinho mágico.

(O príncipe e seus escudeiros surgem numa última tentativa de encontrar o pezinho que caberia naquele pequeno sapatinho de cristal, que vem sendo carregado em uma almofada de veludo, protegido por uma campânula. Já haviam passado por várias cidadezinhas da regiãoe só restava mais uma. Estavam pra desistirem de achar a moça).
Príncipe Danilo (nervoso): Se não a acharmos nesta cidadezinha não iremos a mais nenhuma outra!!!!
Robert (tentando acalmar o príncipe): Está certo, se não acharmos a moça, cujo pé caiba neste sapatinho, iremos embora.
Eles entraram na cidadezinha e pediram a todas as moças e mulheres que fossem até à pracinha em frente da igrejinha para experimentarem o sapatinho de cristal. A cada moça (ou mulher) que o sapatinho não servia, o pobre príncipe ficava mais desanimado. Até quea última moça experimentou o sapatinho e não coube.
Príncipe Danilo (desanimado e decepcionado): Já que em nenhuma dessas moças e mulheres o sapatinho coube, então eu irei governar sozinho e meu pai, querendo ou não, vai ter que aceitar! Então, Robert, pegue o sapatinho e vamos embora.
Robert (com pena do seu amigo): Como vossa majestade quiser! Mas...
Príncipe Danilo: Diga, meu amigo, pode dizer!
Robert: É que minha namorada mora nesse vilarejo e eu gostaria de vê-la antes de voltarmos ao castelo. Será que...
Príncipe Danilo: Pode sim, meu amigo, vá e depois você volte ao castelo que temos que preparar a cerimônica de coroação.
Robert: Como Vossa Majestade quiser. Tchau!!!!
Príncipe Danilo: Tchau, Robert! Bom, então vamos embora, meus leais escudeiros.
De repente se ouve uma voz vinda da igrejinha em frente à praça:
Padre Carlos (gritando): Espere, Vossa Majestade, ainda há uma moça na cidade que não veio experimentar o sapatinho de cristal!!
Príncipe Danilo (animando-se): Quem é e onde mora?
Padre Carlos: Ela se chama Andrielly e é uma moça muito generosa e bondosa.
Príncipe Danilo (empolgado): Onde mora uma moça tão encantadora, que só de ouvir falar em seu nome meu coração já se animou?
Robert (voltando-se para o príncipe): É verdade... Andrielly não veio provar o sapatinho. Padre Carlos, por que Andrielly e Clarice não vieram provar o sapatinho?
Padre Carlos: Elas estão nos campos, mas já devem estar de volta em sua casa!
Príncipe Danilo: Então, o que estamos esperando? Vamos até a casa delas para que experimentem o sapatinho. "Espero que desta vez seja ela a dona do sapatinho".
Então lá se foi o príncipe ao encontro de sua amada. Ao chegar lá, quem abre a porta é Clarice e, ao ver o namorado, logo o beija e cumprimenta o príncipe:
Clarice: Boa tarde, Vossa Majestade, em que posso serví-lo?
Princípe Danilo: Vim oferecer meu amor e minha fortuna para a moça ou mulher que este sapatinho couber.
Clarice: Posso experimentar?
Robert a olha e ela diz:
Clarice: Estou brincando, mas, Vossa Majestade, ainda tem minha irmã, será que pode ser?
Príncipe Danilo: Claro que serve, pode chamá-la, por favor?
Clarice: Já volto.
Clarice entra e, ao sair novamente, traz uma bela jovem que o príncipe ao vê-la logo se apaixonou.
Príncipe Danilo: Será que vai servir?
Robert: Não sei, mas temos que tentar...
Andrielly pegou o sapatinho e o colocou em seu pequeno e delicado pé. Todos ficaram olhando admirados ao ver que encontraram a jovem, na qual o sapatinho cabia nos pés sem machucá-los. O príncipe a agarrou e lhe deu um beijo. Mas, na hora em que os seus lábios tocaram os dela, ele se transformou em um sapo. Todos olharam para os dois.
Andrielly (assustada): Será que outro beijo o trará de volta?
Clarice: Nós só saberemos se você tentar!
Então Andrielly pegou o príncipe na mão e o beijou. E ele voltou ao normal. Voltando ao normal, ele a pediu em casamento e ela aceitou. Eles se casaram e foram felizes para sempre.
Fim!!
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- 05.
Comemoração do Dia da Consciência Negra, 20/11/2010.
Essa data foi comemorada  no Colégio com algumas atividades recreativas. Em sala de aula  a produção de textos sobre o tema também foi destaque. E o professor João Cordeiro apresenta sua colaboração a este Blog através de dois bons textos que foram por ele selecionados.
Texto 01:

Consciência Negra


O dia da consciência negra
É um dia especial.
Para uns não é importante,
mais para outros é fundamental.

Negros que lutaram
por seu espaço na sociedade
e que ainda lutam
em busca da felicidade.

O preconceito nos rodeia,
deixando dores no coração,
mas o mundo está mudando,
todos cantam esta canção.

Os negros que um dia choraram
hoje já não choram mais,
graças aos grandes líderes
que lutaram por seus ideais.

É uma luta sem fim
que todos devemos ajudar.
E com justiça e amor
o mundo iremos mudar.

A discriminação racial
é um problema grave
quem um dia isso viver
jamais irá se esquecer.

É um problema
que perturba a nação,
mas que tem consequência
que termina na prisão.

O negro é o futuro.
O negro é o presente.
O negro é a felicidade.
O negro também é gente.

(..............)

Texto 02:
Consciência Negra

Sou a alma que ontem nasceu no mundo
Sou filho da África
Dos olhos de pérolas
Do sorriso de marfim
Dos sons de atabaques em noite de luar
Da roda de capoeira
Do jongo ao maculelê

Sou da raça que irradia perfume
de alegria, sou semente da história
humana, de vida apesar de tanta dor.

Dos canaviais e senzalas
Das mãos calejadas, exploradas
e injustiçadas.

Podem tirar minha vida,
menos o direito de sonhar,
de ter esperança
De lutar por dignidade e respeito,
nem que seja em grito mudo,
clamando por igualdade
e justiça.
Acreditar num amanhã melhor.

Hoje prestamos homenagem
ao ato heróico , que no Quilombo
dos Palmares, libertou milhares.
(Fábio Neves Cabral / 9º ano/ Matutino)

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4 comentários:

  1. ficou muito bom esse arquivo gostei muito enfim essa pessoa merece parabens pelo que fez porque nao é facil de fazer um arquivo é muito dificil essa pessoa tem de ser uma atriz de teatro ou filme, porque essa pessoa merece!!!
    Ass: Rafael Alves

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  2. gostei muito desse texto poi ele é muito legal pois fala que antes a gente nao assistia televisao, nao ouvia radio, e hoje mudou muito, hoje podemos assistir televisao, ouvir radio, enfim podemos fazer tudo hoje, gostei muito desse texto .
    parabens!!!
    Ass:Rafael
    Obs: sem data pra nao perder a validade

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  3. adorei o texto 1, pois tem muita relação com a nossa profissão, certamente tem relação com outras profissões também, porém vou relacionar com a da educação, a qual eu estou vivenciando.O texto nos faz lembrar dos colegas da nossa profissão, os quais são considerados arquivos quando estão perto de completar o tempo de serviço, principalmente no que diz respeito ao fato de estar ali apenas ocupando espaço. infelizmente essa é uma realidade vivenciada por nós e continuará até que tenhamos conciência do nosso papel e da nossa necessidade no local de trabalho e essa conciência deve surgir primeiramente em nós mesmos.

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  4. Ler um bom texto é sempre muito agradável. Agradeço aos professores, alunos e a nossa blogueira Virgínia por nos oferecer oportunidades de participarmos destes momentos de leitura.

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